É assustador perceber como tem avançado a busca pelas coisas
imediatas. Cada vez mais as pessoas tem pressa, cada vez mais correm contra o
tempo, procuram aproveitar cada segundo, como se fosse sempre o último. A
desesperança é evidente. Procura-se viver o máximo, na maior intensidade
possível, em tempo cada vez mais curto, pois não se espera nada mais para a
eternidade. Ou melhor, não se crê mais em eternidade. O que importa é só o aqui
e agora. Sem fé em Cristo não se consegue visualizar um amanhã depois da morte.
A situação é tão séria e a influência desse estilo de vida
em desespero é tão forte que creio ser necessário relembrar aos cristãos que a
nossa situação é diferente. Nós cremos na vida eterna, temos a bendita
esperança, e mesmo no meio das dificuldades momentâneas podemos nos alegrar ao
vislumbrar um amanhã muito melhor, pois não contamos com Cristo só para esta
vida. Se assim esperássemos, seríamos considerados, como Paulo bem destacou em
1Co 15:19, os mais miseráveis dos seres humanos.
Na verdade o evangelho tem grandes promessas já
para esta vida. Ele nos mostra a razão de viver, ensina-nos a conviver com os
outros, mostra-nos que nunca estamos só em meio às lutas... enfim, suas
mensagens providenciam-nos os caminhos da felicidade já, mas, muito mais do que
isso, apontam para a felicidade eterna. Como Paulo mostrou em sua carta a Tito,
a esperança na vida eterna é a base da mensagem cristã. Assim, se a deixarmos
de fora, todo castelo desabará. Não caiamos nessa tentação. Não procuremos
trazer o céu para a terra, pois aqui enfrentamos dificuldades, mas vivamos
alegres, dia após dia, confiando na promessa do Deus que não mente. Exercitemos
nossa fé na bendita esperança da vida eterna.
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